Por Gabriel Luiz Campos, prof. de Educação e graduando em Filosofia, e Fábio Idalino Alves Nogueira, professor de História do Brasil e África
O ato que houve dia 07 de setembro de 2021, mostrou uma população fanática pelo seu político e que manifestou apoio sem justificativas plausíveis, como as críticas ao STF (Supremo Tribunal Federal) e pedindo o seu fechamento. Porém, um dia após as palavras do presidente da república contra o STF, ele mudou a sua postura, ficando com um tom mais “democrático”.
Outro fato marcante é de que Flávio Bolsonaro possui foro privilegiado de quando ocorreu a “crise Fabrício Queiroz”, para se proteger. Porém, ele e a família Bolsonaro pediam o fim do foro privilegiado, antes desse momento que privilegiou Flávio.
Os “bolsonaristas” (apoiadores do Presidente Jair Messias Bolsonaro) negam as tragédias de seu governo! Como o aumento dos preços de bens de consumo no geral. Alimentos e combustíveis caros, salário mínimo perdendo seu valor pela inflação que só aumenta. Alguns apoiadores de Bolsonaro afirmam, de forma errônea, que o preço elevado dos combustíveis é por culpa dos impostos que os governadores mantêm, como o ICMS (imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual, intermunicipal e de comunicação), porém esse imposto sempre esteve presente desde o final do século passado (XX).
Há indústrias e empresas estatais que se tornaram (em partes) privadas e cada vez menos o estado pode usufruir dela como um benefício à sua população. Quando isso ocorre, no governo liberal de Jair Messias Bolsonaro, essas grandes corporações vão possuir uma política aberta ao mercado e ser benéfica a quem são seus grandes investidores. Para quem consome, que é a sua população, terá que pagar caro para enriquecer o topo da pirâmide.
Quem assistiu pelas redes sociais, observou um chefe de governo inoperante e sem caráter, desafiando o poder judiciário, admitindo que não obedeceria às ordens dos ministros do SFT. Entre nós: se fôssemos um país sério, um presidente que confrontasse com a maior corte de justiça do país, no dia seguinte teria que prestar contas.
Analisando bem friamente, setores da sociedade cooperaram com a ascensão de Bolsonaro. Sua estrutura começa nas manifestações de junho de 2013 e depois foi se arrastando, passando pelo golpe legislativo da Dilma até a eleição de Bolsonaro em 2018.
Não há desculpas ou fazer de desentendido, o presidente sempre foi assim: belicoso, machista, homofóbico. Vestiu a manta de religioso que mistura cristianismo e judaísmo. No mais, não ficarei escrevendo para afirmar aquilo que já se sabia.
O Brasil está isolado. Estamos cercados de crises que vai da sanitária que matou mais de 585 mil pessoas até a hídrica. Os empresários querem investir num país onde mandatário promete a todo momento que aplicará golpe de Estado.
O Brasil está abatido, a sociedade expõe de vez todo o ódio e divisão nela contida há tempos, e será um trabalho para que o discurso do ódio se torne algo do passado e aprendamos a falar com civilidade e em campos opostos.
Terra abatida, povo com fome, pessoas desalentadas, sociedade raivosa. Estas serão as heranças malditas de Jair Messias Bolsonaro.
(Por Gabriel Luiz Campos, prof. de Educação e graduando em Filosofia, e Fábio Idalino Alves Nogueira, professor de História do Brasil e África)
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