Por Ariadne Jacques - Acho que essa iniciativa de protesto tem tudo a ver com a necessidade de denúncia das famigeradas privatizações, que ...
Por Ariadne Jacques - Acho que essa iniciativa de protesto tem tudo a ver com a necessidade de denúncia das famigeradas privatizações, que foram feitas na década de 1990, sobretudo no ramo dos transportes ferroviários. O que está acontecendo no metrô e nos trens urbanos do Rio de Janeiro é um verdadeiro deboche para com os clientes que pagam tarifas de Europa e recebem serviços de quinto mundo.
Não sei se você sabe, mas a FLUMITRENS, hoje SUPERVIA, foi vendida para 2 bancos brasileiros, Pactual e Prósper, e para uma seguradora inglesa, Electra, que juntos detinham 90% do negócio, com apenas 10% para a CAF (?) espanhola, que era quem possuia o conhecimento sobre transporte ferroviário.
Então, dá para compreender porque os trens urbanos do Rio estão naquele estado, depois de 10 anos de privatização? Do que mesmo gostam os banqueiros? Lucro, muito lucro!
O grande gargalo de nosso processo de desenvolvimento é essa caótica infraestrutura de transporte coletivo, que humilha a classe trabalhadora, que, por sua vez, acomodada em seu silêncio alienado, pouco ou quase nada reivindica para melhorar os absurdos dos transportes no Rio, em pleno século XXI.
(O texto acima é uma resposta para a convocação de protesto. Aliás, não é só uma resposta, é uma bela reflexão. A foto é de Marcelo Santos da Silva, publicada no jornal O Globo).
Quem não tem costume de pegar o metrô, talvez possa não entender.
ResponderExcluirA situação está insustentável! Vou fazer uma campanha: "Eu não sou sardinha!"
E, lógico, vai estar escrito em Helvética...rs..