Por Glauco Faria, publicado no blog do Rovai . O debate moral - deveras seletivo, como sempre - acerca do parlamento brasileiro vem dominand...
Por Glauco Faria, publicado no blog do Rovai.
O debate moral - deveras seletivo, como sempre - acerca do parlamento brasileiro vem dominando manchetes há algum tempo. O que não se entende é como alguns membros da casa não sofrem nem pressão da mídia nem menos qualquer tipo de ação por parte dos colegas quando cometem abusos dignos de envergonhar qualquer pessoa com um pingo de bom senso.
A pessoa em questão é o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Após dizer que "quem busca osso é chachorro", em referência as buscas pelos restos mortais dos guerrilheiros do Araguaia, o pepista voltou a estrilar. Notório inimigo dos Direitos Humanos, ele resolveu vestir a camisa da sua causa. Literalmente. Ou melhor: pendurou-a na porta de seu gabinete. A mensagem que se lê na vestimenta do deputado? "Direitos Humanos: esterco da vagabundagem".
Reações indignadas de parlamentares e veículos midiáticos? Não se nota. Não seria o caso de alguma pseudo-celebridade especializada em "mobilização sociovirtual" fazer um forabolsonaro? Será que elas apoiam as ideias do deputado ou não compreendem a importância da defesa dos Direitos Humanos? De qualquer forma, fica a sugestão...
O debate moral - deveras seletivo, como sempre - acerca do parlamento brasileiro vem dominando manchetes há algum tempo. O que não se entende é como alguns membros da casa não sofrem nem pressão da mídia nem menos qualquer tipo de ação por parte dos colegas quando cometem abusos dignos de envergonhar qualquer pessoa com um pingo de bom senso.
A pessoa em questão é o deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ). Após dizer que "quem busca osso é chachorro", em referência as buscas pelos restos mortais dos guerrilheiros do Araguaia, o pepista voltou a estrilar. Notório inimigo dos Direitos Humanos, ele resolveu vestir a camisa da sua causa. Literalmente. Ou melhor: pendurou-a na porta de seu gabinete. A mensagem que se lê na vestimenta do deputado? "Direitos Humanos: esterco da vagabundagem".
Reações indignadas de parlamentares e veículos midiáticos? Não se nota. Não seria o caso de alguma pseudo-celebridade especializada em "mobilização sociovirtual" fazer um forabolsonaro? Será que elas apoiam as ideias do deputado ou não compreendem a importância da defesa dos Direitos Humanos? De qualquer forma, fica a sugestão...
Saiba mais sobre Bolsonaro:
"Oficial do Exército. Preso disciplinarmente em 1986, por 15 dias, após ter reclamado à imprensa sobre a remuneração dos militares. Acusado em 1987, pelo ministro do Exército, Leônidas Pires Gonçalves, de indignidade para o oficialato, sendo absolvido, em 1988, pelo STM. É pai de Flávio Nantes Bolsonaro, deputado estadual (2007-2011) e de Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro (2005-2009). Histórico de filiações partidárias: PDC, PFL, PPB, PPR, PTB e PP." - extraído do sítio Transparência Brasil.
Em fevereiro de 2000, deu entrevista para a "Isto É". Confira abaixo alguns trechos:
[...] Isto é - O senhor segue alguma religião?
Bolsonaro - Eu acredito em Deus. Sou católico. [...] Eu já li a Bíblia inteirinha, com atenção. [...] Você tem bons exemplos ali. Está escrito: "A árvore que não der frutos, deve ser cortada e lançada ao fogo". Eu sou favorável à pena de morte.
[...]
Isto é - A polícia agiu corretamente no Carandiru? (Referindo-se aos 111 mortos no presídio)
Bolsonaro - Continuo achando que perdeu-se a oportunidade de matar mil lá dentro. Pena de morte deve ser aplicada para qualquer crime premeditado.
Isto é - Isto inclui tráfico de droga?
Bolsonaro - Aí é outra história, aí eu defendo a tortura. A pena de morte vai inibir o crime.
Em fevereiro de 2000, deu entrevista para a "Isto É". Confira abaixo alguns trechos:
[...] Isto é - O senhor segue alguma religião?
Bolsonaro - Eu acredito em Deus. Sou católico. [...] Eu já li a Bíblia inteirinha, com atenção. [...] Você tem bons exemplos ali. Está escrito: "A árvore que não der frutos, deve ser cortada e lançada ao fogo". Eu sou favorável à pena de morte.
[...]
Isto é - A polícia agiu corretamente no Carandiru? (Referindo-se aos 111 mortos no presídio)
Bolsonaro - Continuo achando que perdeu-se a oportunidade de matar mil lá dentro. Pena de morte deve ser aplicada para qualquer crime premeditado.
Isto é - Isto inclui tráfico de droga?
Bolsonaro - Aí é outra história, aí eu defendo a tortura. A pena de morte vai inibir o crime.
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